Linhas Paralelas, Arte e Literatura
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Textos

De Vivara em meu peito,

um brilho eterno ficou,

Joia rara, paixão

que um dia me encontrou.

 

Outros vieram, folheados a ouro

ou sem valor,

Mas a alma já sabia

o que era o verdadeiro amor.

 

Uma década se passou mas 

O "boa noite" que de ouvi,

um tremor me causou,

O corpo reage ao que a mente não calou.

 

Ele não fala mais comigo,

Foi um amor avassalador,

Ele nem bloqueia, mas me ignora,

E meu livro em seu perfil

me assombra e me devora.

 

Como um fardo invisível,

essa memória me conduz,

Maquino planos de encontra-lo,

busco atalhos,

Tudo inválido.  

 

Mas a energia se esvai,

o corpo já não tem,

E o que foi "legal"

não acende o mesmo além.

 

Depois dele 

Tudo que aparece 

é so bijuteria 

Daquela que descaca 

vinda da China. 

 

Eles notaram, sim,

Que a chama não arde em mim,

Não é possível fingir 

Nem repetir um amor assim. 

 

Eu só queria um loop de risadas,

sem destino,

Pois a dor do que é profundo

me roubou o meu sino.

 

E o resultado

De fingir que as bijuterias

Era a joia que queria 

Fez eu perder a saúde

Que tinha com dores, cólicas,

E ansiedade desmedida,

O corpo gritar! 

 

E a alma em burnout,

sem conseguir se curar, 

No sonho recebe a visita 

Do único que ela aprendeu amar. 

 

E Esse amor 

É como uma possessão 

Encarnada na minha

mente no meu coração. 

 

Como eu poderia esquecer

As noites maravilhosas

Sentados na areia da praia 

Olhando a lua e as estrelas? 

E nada mais se iguala. 

 

Não havia problemas,

era a paz alcancada,.

Tudo que eu sonhei, 

A plenitude do amor,

Mas agora estou sem.nada. 

 

Passou uma década 

Mas esse amor não passa, 

E quem chega percebe 

E me diz na cara: 

Você não me ama,

Você não quer nada. 

 

E por mais que eu me esforce 

Meu inconsciente não se cala:

Ele grita todo dia

"Eu não quero a bijuteria

 Eu quero a joia da Vivara". 

 

Linhas Paralelas e Jamila Mafra
Enviado por Linhas Paralelas e Jamila Mafra em 09/07/2025
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