Sim…
No começo, a mente grita: “não é possível”.
Depois, silencia.
E o corpo aprende a existir no mínimo,
sem futuro, sem planos, sem promessas.
A ausência do amanhã primeiro choca.
Depois ensina:
que a gente respira, mesmo sem mapa.
Que a gente anda, mesmo sem chão.
É como se o nada fosse um novo lugar —
não confortável,
mas familiar.
E ali, a alma aprende a viver com pouco, mas com verdade.