Estamos assistindo a um dos momentos mais sombrios da história recente. Bombardeios cada vez mais precisos e destrutivos entre Irã e Israel, ameaças veladas de guerra total, possíveis acertos em instalações nucleares — e, ao fundo, um silêncio gélido por parte dos líderes mundiais. Não há apelos por paz. Não há urgência por acordos. Não há piedade. Só há cálculo. Só há silêncio.
Só há a jogada fria e lenta de um xadrez político onde as peças são pessoas. Os líderes não se escondem mais.
Eles falam em retaliação, defesa, honra e soberania… Mas não dizem uma única palavra sobre quantas crianças morrerão no próximo ataque.
Enquanto isso...
Israel avança com bombardeios a áreas delicadas, mesmo sob risco de desastre nuclear.
O Irã responde com ameaças abertas e declarações de “resposta sem limites”.
A Ucrânia ameaça atingir Moscou. A Rússia já fala em escalar os ataques. Os EUA enviam tropas e equipamentos — mas não palavras de trégua.
A Europa observa, dividida, enquanto seus próprios governos desabam em crises econômicas. E quem morre primeiro?
Não são os generais. Não são os presidentes. São os civis. São os idosos. São os jovens de vinte anos que já nasceram em meio a falsas promessas de futuro.
São os inocentes esmagados entre os destroços de uma briga de gigantes que não se importam com a poeira que deixam para trás. E se virar cinzas?Israel e Irã estão a dias de colapso completo.
Se uma instalação nuclear for atingida — não será necessária uma bomba atômica. Será o mesmo efeito: terra arrasada, radioatividade, sofrimento por décadas.
E ainda assim… os líderes seguem em silêncio. Talvez o povo seja o único que sente o cheiro da fumaça antes do fogo.
Talvez o povo seja o único que não quer jogar mais esse jogo. Mas ninguém está ouvindo o povo.