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Enquanto os olhos do mundo se voltam para os mísseis que cruzam os céus do Oriente Médio, um risco muito mais sombrio se aproxima em silêncio: 

 

O ataque direto a instalações nucleares em Israel.

 

Segundo especialistas militares e nucleares, o Irã pode tentar atingir locais ligados à energia nuclear em território israelense. E se isso acontecer, não será mais uma guerra como as outras.

 

Será um desastre radioativo com impacto global. Israel tem reatores nucleares?Oficialmente, Israel não admite possuir armas nucleares, mas:

 

O reator nuclear de Dimona é conhecido desde os anos 1960; Há instalações secretas e depósitos altamente sensíveis, operando fora da fiscalização internacional.

 

Essas estruturas armazenam:

 

Urânio enriquecido, Material radioativo para energia ou uso militar, Resíduos nucleares altamente perigosos.

 

O que acontece se um míssil atinge um desses locais? Mesmo sem causar uma explosão nuclear, as consequências podem ser:

 

Liberação massiva de radiação, Contaminação do solo, do ar e da água em dezenas de quilômetros ao redor,

 

Evacuação de cidades inteiras, Riscos diretos para toda a população israelense,

 

E um rastro radioativo que pode alcançar a Jordânia, Egito, Chipre, Grécia e além. Um cenário que lembra Chernobyl, mas desta vez, provocado por mísseis e guerra.

 

A diferença é que aqui não seria um acidente Chernobyl foi um acidente técnico.

 

Aqui, seria uma decisão humana. Uma escolha. Uma escalada militar que opta por destruir o outro, mesmo sabendo que pode envenenar o mundo.

 

O apocalipse moderno não precisa de uma ogiva. Precisa apenas de um alvo errado. E ninguém está protegido, a radiação não respeita bandeiras.

 

Não para em fronteiras. Se espalha com o vento, com a chuva, com o tempo. E fica por décadas no corpo humano, na terra, na memória.

 

Se um ataque desses acontecer, o planeta inteiro vai respirar o erro de uma decisão tomada por homens em gabinetes distantes.

 

Estamos em um momento-limite. Se os ataques às instalações nucleares acontecerem — em Israel, no Irã, ou em qualquer lugar —

 

Lnão será mais uma guerra. Será um colapso.

 

Talvez irreversível.

 

Talvez silencioso.

 

Talvez o fim não venha com explosões, mas com um vento que cheira a nada — e mata tudo.

Linhas Paralelas
Enviado por Linhas Paralelas em 21/06/2025
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