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Enquanto o mundo mergulha em guerras, explosões e colapsos econômicos, há uma figura que permanece em silêncio — observando tudo da varanda, como um vizinho calculista que assiste os outros se destruírem. Essa figura é a China.

 

Vivemos uma era marcada por conflitos violentos no Oriente Médio, ameaças nucleares na Europa, inflação crônica e sistemas em ruínas. E o que faz a China?

 

Nada — ao menos, nada visível.

Mas o que parece passividade é, na verdade, estratégia pura.

A guerra dos outros, o lucro de um

 

Os Estados Unidos afundam bilhões em apoio à Ucrânia.

Israel e Irã trocam mísseis.

A Europa vê sua energia e segurança em colapso.

 

E enquanto isso:

A China compra terras, minérios e empresas estratégicas pelo mundo.

 

Avança com sua moeda digital e testa a substituição do dólar. Investe pesadamente em tecnologia militar silenciosa.

 

E reforça alianças com países que compartilham o desejo de enfraquecer o Ocidente.

 

Um jogo de xadrez, não de bombas

 

A China parece aquele vizinho que assiste a rua em chamas, torcendo em silêncio:

 “Que ótimo. Deixem-se consumir. Quando tudo estiver no chão, eu assumo.”

Essa é a aplicação fiel da estratégia de Sun Tzu: “A suprema excelência é derrotar o inimigo sem lutar.”

 

Enquanto os outros sangram, ela não queima munição — acumula poder.

O preço do silêncio

E o mundo começa a pagar por esse silêncio:

A África, a América Latina e até o Brasil já têm infraestruturas sob influência econômica chinesa.

 

Portos, ferrovias, mineradoras e apps populares estão nas mãos de empresas ligadas a Pequim.

A Nova Rota da Seda já conecta dezenas de países ao poder central da China.

 

A guerra moderna não precisa de mísseis se você controla as dívidas, os dados e a tecnologia.

 

E quando a China agir?

Esse silêncio não é paz.

É espera estratégica.

 

Quando o Ocidente estiver exausto, dividido e em ruínas — Taiwan será o próximo alvo, e o mundo já estará fraco demais para impedir.

 

 Enfim...

 

A China não é o bombeiro, nem o incendiário.

É o comprador das ruínas.

 

O mundo está ocupado demais brigando com mísseis para perceber que a verdadeira guerra está sendo vencida com paciência, contratos e silêncio.

Linhas Paralelas
Enviado por Linhas Paralelas em 21/06/2025
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