Linhas Paralelas, Arte e Literatura
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Textos

O mal planta desconfiança, mas eu escolho continuar fazendo o bem.

O mal não começa com violência.

Começa com um pensamento.

 

Um sussurro: “Nada mais vale a pena.”

“Não confie em ninguém.”

“Pra quê ajudar?”

“Vai ser em vão.”

 

Ele planta desconfiança.

E quando a alma acredita nisso, ela esfria.

Para de amar.

 

Para de fazer.

Para de crer.

Mas há uma memória que resiste.

 

Na Segunda Guerra Mundial, enquanto o mundo desabava,

houve quem ainda escondesse inocentes.

Quem repartisse pão.

Quem morresse por compaixão.

Quem protegesse estranhos.

Bombas explodiam lá fora, mas o amor resistia lá dentro.

 

E agora, num mundo também cansado, ferido e injusto,

eu vejo que o mal ainda tenta.

Tenta me convencer a parar.

 

Tenta me deixar amarga, desconfiada, insensível.

Mas eu escolho o contrário.

Eu escolho continuar fazendo o bem.

 

Mesmo com pouco.

Mesmo doendo.

Mesmo sem garantias.

 

Porque o amor não precisa de estabilidade.

Ele precisa de decisão.

O mal planta desconfiança.

 

Mas eu planto misericórdia.

E mesmo que tudo desabe de novo,

que venham tempos difíceis,

meu coração já decidiu:

O amor não vai desabar comigo.

Linhas Paralelas
Enviado por Linhas Paralelas em 21/06/2025
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