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Textos

Deus não quer meu dinheiro. Ele quer meu coração.

 

Por muito tempo, hesitei. Via os pedidos de ajuda da ACNUR, da Cruz Vermelha, da UNICEF… e algo dentro de mim dizia: “Eles vão roubar. O dinheiro não vai chegar. É melhor não doar.” E assim o tempo passou. Eu me calei. Eu me fechei. Eu segurei.

 

Mas algo começou a mudar.

 

Um pensamento suave — ou talvez um sussurro divino — me mostrou:

 

“Você está olhando para as mãos dos outros. Mas Eu estou olhando para o seu coração.”

 

Naquele instante, eu entendi. Não importa se a organização é perfeita. Não importa se cada centavo será bem

 

usado. O que importa é o gesto. O que importa é o que sai de mim.

 

Porque Deus não está pedindo auditoria. Está pedindo compaixão.

 

Ele não exige garantia de resultado. Ele observa se o amor venceu o medo dentro de mim.

 

Então, pela primeira vez, eu doei. Pouco. Mas dei.

 

Não por causa de quem vai receber, mas por causa de quem eu estou me tornando.

 

Eu entendi que Deus nunca quis meu dinheiro. Ele quis meu coração.

 

Um coração livre do julgamento, da desconfiança, da frieza.

 

Um coração que escolhe fazer o bem mesmo quando não vê o resultado.

 

E agora eu sei:

 

Quando eu estendo a mão, não é só uma criança que é tocada.

 

Sou eu quem muda. Sou eu quem é curada.

 

Dar não é sobre quanto. É sobre quem eu decido ser.

 

Deus não quer meu dinheiro.

 

Ele quer que, ao dar, eu me torne mais parecida com Ele.

Linhas Paralelas
Enviado por Linhas Paralelas em 21/06/2025
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