O excesso de importância está nos enlouquecendo
Hoje eu entendo: não é a falta de tempo, nem de dinheiro, nem de sorte que está destruindo a nossa paz.
É o excesso de importância que estamos dando para os assuntos do mundo.
Estamos dando importância demais ao que os outros pensam. Ao que precisamos mostrar. Ao que precisamos conquistar, exibir, justificar.
É como se o mundo tivesse nos convencido de que tudo é urgente. Tudo é vida ou morte. Tudo é sobre ser mais, ter mais, fazer mais.
Mas a alma não foi feita para esse tipo de guerra.
A alma precisa de silêncio. De terra. De vento. De orar em vez de provar. De viver em vez de impressionar.
"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."
(Mateus 6:33)
Quando tiramos os olhos do essencial, o mundo nos enlouquece. Mas quando voltamos o coração para o alto, as coisas se alinham, mesmo sem a gente entender.
Porque a paz não vem da explicação. Vem da entrega.
É o excesso de importância que nos sufoca. Mas a fé devolve a lucidez.
Agora eu entendo…
O Reino de Deus não é um lugar distante,
é um modo de viver aqui e agora.
Ele se manifesta em coisas simples e profundas:
Amor
Paz
Estudo
Natureza
Perdão
Humanidade
Caridade
Alegria
Sorriso
Gratidão
Preservação
Compaixão
Misericórdia
Calma
Trabalho honesto
Arte
Contemplação
Tudo isso é Reino de Deus — silencioso, humilde, eterno.
E tudo isso é o oposto do sistema do mundo, que grita:
Ganho fácil
Ilusão
Corrupção
Mentiras
Guerras
Violência
Ansiedade
Desespero
Competição
Hipocrisia
Aparências
Ganância
Destruição da natureza
Agora eu vejo:
o que o mundo chama de sucesso, muitas vezes, é a falência da alma.
E o que o Reino valoriza — o mundo despreza.
Mas é ali, naquilo que o mundo ignora, que está o que nos salva.